Títulos do Conteúdo
- 1 ESCOLHENDO A SUA ORQUÍDEA
- 2 COMO PLANTAR ORQUÍDEAS
- 2.1 ESCOLHENDO O VASO IDEAL
- 2.2 CUIDE DA ILUMINAÇÃO
- 2.3 REGANDO CORRETAMENTE
- 2.4 APRENDENDO A USAR SUBSTRATOS E ADUBOS
- 2.5 COMO FAZER AS MUDAS DE ORQUÍDEAS
- 2.6 CONHECENDO UM POUCO DAS ORQUÍDEAS BRASILEIRAS
- 2.7 Quais são as cores das flores da Cattleya intermédia ?
- 2.8 ORQUÍDEAS VANDA, UMA ESPÉCIE DE FÁCIL CULTIVO
- 2.9 CONCLUSÃO
Neste artigo apresentaremos valiosas dicas de como plantar orquídeas, que consideradas uma das flores mais bonitas e elegantes que existem, são famosas por sua exuberância e variedade de espécie.
Elas pertencem à família das orchidaceaes, essas por vez são da ordem das asparagales, considerada uma das maiores famílias de planta do mundo.
Os apreciadores dessa flor tão bela têm o prazer de cultivá-las seja para colecionar sua beleza ou até mesmo para dar de presente a alguém.
Seja qual for motivo que leva você a querer ter uma planta dessas, ou saber como plantar orquídeas, é preciso aprender a cuidar delas.
Embora seus cuidados não exijam nada de extraordinário é preciso aprender a entender os sinais que a própria orquídea apresenta.
Aprendendo a identificar esses sinais, fica mais fácil cultivar a planta, mantendo a saudável e bonita.
Quer aprender como plantar, replantar, como fazer mudas, quais os melhores tipos de substratos e adubos, como regar, o clima e a luz ideal para as suas orquídeas?
Então, que tal se aconchegar em uma boa poltrona e ler todo texto para obter mais informações?
ESCOLHENDO A SUA ORQUÍDEA
Antes de aprender como plantar orquídeas é preciso escolher qual o tipo de orquídea você deseja cultivar.
Essa escolha é um pouco difícil, pois existem mais de 35 mil espécies catalogadas.
Portanto, você tem ao seu dispor milhares de formato de pétalas, aromas, cores e outras características, com certeza será difícil escolher uma,
Vários motivos levam uma pessoa a cultivar orquídeas, pode simplesmente para fins ornamentais ou decorativos.
Há ainda os cultivadores que cultivam para fins comerciais como é ao caso da espécie jumellea, muito usada na produção do tabaco e perfumes.
E outra bastante é vanilla que produz as vagens que resultam no extrato de baunilha, no entanto, o aroma agradável só é extraído após a secagem.
Isso acontece devido ao processo de fermentação da vagem, após serem secas elas são colocadas em álcool próprio e então é feito o extrato de baunilha.
Esse tempero é usado na culinária do mundo inteiro.
Seja qual for a sua intenção, o primeiro passo é escolher a espécie de orquídea e então buscar as informações sobre ela.
Todas as espécies têm suas particularidades, ou seja, a temperatura que serve para uma não pode servir para outra, assim como a rega ou até mesmo o substrato.
As espécies consideradas as mais fáceis de serem cultivas são: Phalaenopsis, Cattleya e Paphiopedilum.
Conheça agora as principais características dessas três espécies de orquídeas.
PHALAENOPSIS
São conhecidas também como orquídea borboleta, possui cerca de 75 espécies, sendo nativas da Ásia tropical, com presença marcante no Sudeste da índia.
Em sua grande maioria, esse tipo de orquídea são plantas epífitas, ou seja, crescem em cima de árvores, numa altura baixa, no entanto não seja parasitas.
Essa espécie é ideal para quem está iniciando o cultivo de orquídea, pois é de fácil manuseio.
No entanto, é essencial uma temperatura média alta, só deve ser regada quando o substrato secar, para isso é preciso que ele permita a correta drenagem da água.
Assim, para evitar que adoeçam é essencial mantê-las em lugar limpo, ou seja, até mesmo seus substratos devem ser limpos.
Logo, para promover a floração é necessário que a temperatura durante o dia não ultrapasse 24° e à noite seja de mais ou menos 16°.
CATTLEYA
Também é uma espécie epífita, encontrada nas regiões do México e até o sul da América do Sul, por ser fácil cultivo, sua comercialização se tornou muito comum.
Além de lindas, elas são muito valiosas, dependendo do exemplar, seu valor pode chegar até 1 mil reais.
Existem mais de 118 tipos dessa espécie catalogadas, fora as híbridas que são resultadas de cruzamento entre essa e outra espécie.
Essa espécie de orquídea prefere climas quentes, no entanto, mais que 35° já é prejudicial, ela pode ficar exposta ao sol por até 6 horas diariamente.
No entanto não pode haver exposição direta ao sol, além disso, para que aconteça a floração é preciso que a temperatura durante a noite varie entre 8° e 11°.
PAPHIOPEDILUM
Com cerca de 96 espécies catalogadas, essa orquídea é conhecida como orquídea sapatinho.
Raramente seja encontradas em troncos de árvores, comumente elas são terrestres e sobrevivem grudadas em folhas no chão.
São originárias da Ásia, podendo ser encontrada em vários países daquela região.
Para que c cultivo dessa espécie seja um sucesso o ideal é que elas sejam plantadas em vasos ou diretamente na terra, dando bastante atenção ao substrato.
Essa precisa ter boa retenção de água, sendo que ele não pode ficar totalmente seco e nem encharcado, seu ponto ideal é úmido.
Os mais indicados são as fibras de coco, musgo de esfagno e casca de pinheiro fino, podem ser usados separados ou misturados.
Essa espécie de orquídea não deve ser plantada diretamente na terra, para não prejudicar o crescimento da planta.
Além dessas 3 espécies há também as outras comuns no Brasil e na América do Sul:
ONCIDIUM
Conhecidas também como chuva de ouro, as orquídeas oncidium são nativas da América do Sul e apresentam cerca de 600 espécies.
Sua presença é fortemente marcada no Brasil, Paraguai e Norte da Argentina. Por se adaptar aos diferentes climas, as orquídeas são as mais fáceis de serem cultivadas.
Elas se adaptam bem em árvores ou em vasos com substratos, desde que a água seja muito bem drenada, para evitar que a planta fique encharcada.
Se estiver plantada em árvores podem ser regadas diariamente, principalmente no final da tarde ou à noite.
Ela gosta de temperatura que varie entre 14° e 35º graus, no entanto, o extremo não é bem aceito por essa orquídea.
A adubação pode ser química ou orgânica, no entanto é preciso respeitar a fase da planta.
Em caso de substrato orgânico é preciso que ele seja bem limpo, antes de ser colocado na planta para evitar que bichos passem para a orquídea e traga doenças ou até mesmo provoque a morte.
Há ainda outros gêneros de espécies de orquídeas que merecem nossa atenção. Aqui elas são descritas por seus hábitos mais comuns de sobrevivência.
Ou seja, há grandes chances das espécies apresentadas acima possuírem características que as tornam componentes dos gêneros abaixo.
COMO PLANTAR ORQUÍDEAS
Na hora de escolher como plantar orquídeas a primeira pergunta que sempre surge é: onde vou plantar minha orquídea?
Para responder a essa pergunta é importante lembrar da primeira dica que foi ensinada no início do texto, que é saber qual a espécie da orquídea.
Há três classificações básicas das orquídeas, conhecer sobre elas já ajuda a responder a questão do melhor lugar de plantio.
Epífitas: vivem em árvores, usam as raízes para retirar da planta a água e o nutriente que precisam para sobreviver, no entanto não é um parasita.
Litófitas ou Rupículas: é encontrada sobre as pedras ou materiais rochosos, necessitando de menos cuidados, por ser muito resistente.
Saprófitas: são cultivadas no solo, se forem plantadas em vasos, a terra precisa imitar bem a consistência do solo, pelo contrário podem não sobreviver.
Os tipos de orquídeas epífitas são as mais comuns, estudos apontam que 90% das espécies pertencem a esse grupo, no entanto elas podem ser cultivadas também em vasos ou cachepô, ideal para ser colocada em uma mesa de canto.
ESCOLHENDO O VASO IDEAL
Para saber como como plantar orquídeas, e garantir que ela não morra por excesso de água, ao plantá-las em vasos fique atento ao fato deles terem buracos para o correto escoamento da água.
Os tipos mais comuns de vaso são o de barro cozido, materiais recicláveis, plástico ou xaxim de palmeira.
É importante escolher vasos que sejam feitos com fibras orgânicas e não contenham substancias químicas ou tóxicas, para não contaminar a planta.
A combinação adequada do tipo de vaso e do substrato é uma das formas de favorecer a vida de planta por muito mais tempo, além de mantê-la bonita e saudável.
Tanto o plantio como o replantio deve respeitar as particularidades da planta para que ela não morra.
CUIDE DA ILUMINAÇÃO
Cada espécie de orquídea pede um tipo de iluminação, algumas preferem ser cultivadas ao sol, enquanto que outros preferem a sombra.
Há ainda outras que preferem meia sombra, ou ainda em preferem ficar em períodos alternados de sol sombra.
Para as espécies que preferem iluminação indireta, o ideal é deixá-las à sombra de telas, pois isso fará com que a iluminação fique equilibrada.
Um dos sinais do excesso de iluminação é quando as folhas começam a ficar amareladas, ou seja, o excesso de sol está queimando a planta.
Se medidas não forem tomadas com urgência, a planta pode até morrer, pois dependo do grau de queimadura não há como salvar.
REGANDO CORRETAMENTE
Se há uma coisa que você precisa saber de como plantar orquídeas, é que elas não lidam bem é o excesso de água, suas raízes podem apodrecer ou se sufocarem, o que vai fazer com que a planta morra.
Uma curiosidade bastante interessante em relação à rega das orquídeas é que elas podem morrer pelo excesso de água, mas não pela falta dela.
Os melhores horários para regar essa espécie de planta são pela manhã ou no final da tarde, ou ainda no início da noite.
Algumas espécies preferem passar as noites umedecidas, observe como as plantas estão pela manhã, se tiverem mais bonitas e viçosas, estão dizendo para você que preferem ser regadas à noite.
Outro detalhe importante é que nunca se deve colocar vaso embaixo dos vasos de orquídeas, pois eles podem reter a água e provocar a encharcamento.
Fique sempre atento à necessidade de furos nos vasos, para a correta drenagem da água.
Mais uma vez é preciso ficar atento aos sinais que as orquídeas emitem em caso de excesso de água.
É comum surgirem pontos pretos nas folhas quando a as raízes da planta estão encharcadas, isso contribui para o surgimento de fungos.
Você pode ainda tocar na terra se sentir que ela está muito molhada é sinal de que você precisa dar uma pausa na rega.
Para não correr risco de e enganar é importante afundar o dedo na terra para verificar se todo o vaso está na mesma condição.
APRENDENDO A USAR SUBSTRATOS E ADUBOS
Os substratos são responsáveis por fornecer substratos para as orquídeas, no entanto ele sozinho deixa a planta com poucos nutrientes, por isso o uso de adubo é necessário.
Existem diversos tipos de adubos, os químicos, os orgânicos e os mistos. Conheça agora os principais tipos:
Adubos químicos ou minerais: o mais comum é a mistura NPK, é prática, baixo custo e fácil de encontrar.
Esse tipo fornece apenas três nutrientes: nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). Porém as orquídeas precisam de muitos mais.
Sempre que usar adubos químicos prefira os que são solúveis em água, eles devem ser aplicados a cada 15 dias, seguindo a quantidade adequada.
Adubos orgânicos: são excelentes fontes de nutrientes, no entanto, a absorção dos nutrientes só acontece quando a matéria prima se decompõe.
Um dos aspectos negativos desse tipo de adubo é que ele tem muitos ácidos durante a decomposição que podem ser prejudiciais.
Os adubos orgânicos mais comuns são a torta de mamona e a farinha de osso, que são bastante utilizados pelos cultivadores de orquídea.
Adubos mistos: é a mistura de adubos químicos e orgânicos, além de prover os nutrientes que as orquídeas precisam.
COMO FAZER AS MUDAS DE ORQUÍDEAS
A primeira coisa que você precisa saber é que não se deve pegar orquídeas em ambientes naturais ou florestas, pois além de agredir o meio ambiente, isso é crime ambiental.
Existem duas formas de fazer mudas de orquídeas é separando a parte da raiz de uma planta adulta ou por meio de brotos aéreos que algumas espécies emitem.
CONHECENDO UM POUCO DAS ORQUÍDEAS BRASILEIRAS
Catalogadas em cerca de 190 gêneros e mais de 2300 espécies as orquídeas brasileiras são consideradas verdadeiros tesouros da natureza.
Infelizmente muitas espécies estão em extinção devido à exploração e comércio ilegal, portanto para não fortalecer ainda mais essa prática, só compre orquídeas em orquidários legalizados.
Além de contribuir para diminuição do crime ambiental essa prática ajuda a cultivar orquídeas cada vez mais saudáveis.
Pois os orquidários respeitam as práticas correta de cultivo, obtendo plantas livres de fungos e bactérias, que podem destruir as orquídeas.
Devido à sua beleza e exuberância, as orquídeas são plantas muito comercializadas, além do seu alto valor financeiro, elas consideradas grande patrimônio nacional.
A espécie de orquídea cattleya é a mais comum no Brasil, cattleya labiata é comum na região do nordeste, nos estados do Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Sergipe.
Sua beleza e resistência são tão grandes que ela é considerada a Rainha do Nordeste, apresenta tons de rosa em marcantes, o que a torna um das maiores riquezas naturais da região.
Quais são as cores das flores da Cattleya intermédia ?
Cattleya intermédia é de tamanho de médio, se apresenta em várias cores como lilás, violeta, rosa, branco e tons azulados.
Outra espécie bastante conhecida é a cattleya Júlio Conceição, uma espécie híbrida, ou seja, criada a partir do cruzamento de outras espécies, que recebeu esse nome em homenagem ao seu criador.
Ela é totalmente branca, o que garante ainda mais imponência à essa flor tão linda.
Há ainda a rainha das orquídeas brasileiras, sua espécie é a hadrolaelia purpurata, é bastante venerada em exposições internacionais.
Ela é muito comum os estados de Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul. O comércio ilegal e o desmatamento fizeram com essa espécie tivesse seu número bastante diminuído.
Para evitar que essa planta de pétalas brancas compostas por labelos que variam em tons de roxo, lilás, rosa, laranja e outras cores não deixasse de existir, alguns especialistas reproduzem a espécie em laboratório.
Uma das grandes vantagens do cultivo de espécies de orquídeas brasileiras é que elas são mais fáceis de adaptar em qualquer ambiente, principalmente os internos.
Alguns cuidados como a rega sem exageros, a poda no período certo e o cultivo preferencialmente com substratos de casca de coco, carvão e casca de madeira, garantem orquídeas bonitas e saudáveis por muito tempo.
ORQUÍDEAS VANDA, UMA ESPÉCIE DE FÁCIL CULTIVO
A orquidea vanda é mais um gênero de orquídeas com grande quantidade de espécies, seu número chega a 81 unidades catalogadas.
São plantas epífitas, ou seja, vive em árvores, mas facilmente encontradas em orquidários que cultivam para vender.
Elas crescem verticalmente, sendo que algumas das suas espécies podem chegar até 2 metros de altura.
São originárias da Ásia Oriental, mas podem ser encontradas em outras regiões como a Índia, Montanhas do Himalaia, Filipinas e outras regiões como norte da Austrália.
Esse tipo de orquídea pode gosta de bastante umidade e rejeita a luz solar direta, são espécies epífitas, ou seja, nascem e crescem presas às árvores.
Dispensa substrato, sendo assim deve ser plantada em árvores ou cachepô, sua rega deve ser feita apenas quando as raízes estiverem cinzentas.
O segredo para ter orquídeas lindas dessa espécie é a observação da reação da planta ao clima, luminosidade e umidade.
Se a aparência dela ficar feia, as folhas ficarem amareladas é sinal de que alguma coisa não está boa para ela.
Assim, as boas dicas de como plantar orquídeas, é fazer as mudanças até que ela se adapte bem, cresça forte e floresça.
CONCLUSÃO
As orquídeas são plantas de beleza inigualável, capaz de chamar a atenção de qualquer pessoa que passar por ela.
Embora seu cultivo não seja algo que tão difícil de ser realizado é preciso aprender a ter um olhar muito atencioso, pois a própria planta lhe ensina qual a melhor forma de cuidar dela.
Para ter plantas bonitas e saudáveis é preciso dedicar tempo para cultivá-las e respeitar suas particularidades.
Gostou das informações sobre como plantar orquídeas? Então convide seus amigos apreciadores de orquídeas para conhecer esse artigo.
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