TIPOS DE ORQUÍDEAS

São muitos os tipos de orquídeas, e as mesmas são flores imponentes se destacam devido à sua beleza peculiar e extraordinária, deixando qualquer ambiente muito mais bonito.

Esta planta está presente em quase todos os países do mundo, com exceção apenas da Antártida devido ao clima extremamente frio.

Só no Brasil há mais de 3500 espécies de orquídeas, das mais variadas cores e formatos.

Elas se dividem em dois tipos: orquídeas naturais e híbridas, essas são o resultado do cruzamento entre espécies.

Sendo uma planta silvestre que se adapta muito bem em regiões diferentes do seu habitat natural, expondo sua beleza desde que ela seja bem cuidada.

Segundo estudos de especialistas a quantidade de espécies existente no Brasil pode aumentar, uma vez que, sempre são encontradas espécies diferentes.

A região da Amazônia é um dos lugares em que mais são encontradas novas espécies de orquídeas.

Entre todos os tipos de orquídeas há muitas espécies catalogadas, há um delas que é muito valorizada e conhecida, embora poucas pessoas saibam que se trata de uma espécie de orquídea.

É a vanilla ou baunilha, ela produz grãos dentro de uma vagem, quando estão presos às plantas eles não possuem cheiro nenhum.

Para serem utilizados precisam passar pelo processo de secagem que pode ser ao sol ou em forno.

Após estarem secas o seu perfume é concentrado e possibilita então preparar o extrato de baunilha, ao deixar as vagens amassadas submersas em álcool próprio para alimentos.

Esse extrato natural é um excelente tempero usado na culinária do mundo inteiro, por ser tão saboroso, a indústria alimentícia já o reproduz de forma artificial.

CONHEÇA OS TIPOS DE ORQUÍDEAS

Conhecer todas as espécies de orquídeas é algo quase impossível, pois catalogadas existem mais de 35 mil espécies no mundo.

Além disso, as descobertas de novas espécies são constantes, o que leva a aumentar ainda mais esse número, dos muitos tipos de orquídeas.

Algumas espécies são as mais comuns, vejam abaixo quais são elas.

• PHALAENOPSIS

São conhecidas também como orquídea borboleta, possui cerca de 75 espécies, são nativas da Ásia tropical, com presença marcante no Sudeste da índia.

Em sua grande maioria, esse tipo de orquídea são plantas epífitas, ou seja, crescem em cima de árvores, numa altura baixa, no entanto não são parasitas.

Essa espécie é ideal para quem está iniciando o cultivo de orquídea, pois é de fácil manuseio.

Assim, é essencial um temperatura média alta, só deve ser regada quando o substrato secar, para isso é preciso que ele permita a correta drenagem da água.

Para evitar que adoeçam é essencial mantê-las em lugar limpo, ou seja, até mesmo seus subtratos devem ser limpos.

No entanto para promover a floração é necessário que a temperatura durante o dia não ultrapasse 24° e à noite seja de mais ou menos 16°.

• CATTLEYA

Também é uma espécie epífita, encontrada nas regiões do México e até o sul da América do Sul, por ser fácil cultivo, sua comercialização se tornou muito comum.

Além de lindas, elas são muito valiosas, dependendo do exemplar, seu valor pode chegar até 1 mil reais.

Existem mais de 118 tipos dessa espécie catalogadas, fora as híbridas que são resultadas de cruzamento entre essa e outra espécie.

Essa espécie de orquídea prefere climas mais quentes, no entanto, mais que 35° já é prejudicial, ela pode ficar exposta ao sol por até 6 horas diariamente.

No entanto não pode haver exposição direta ao sol, além disso, para que aconteça a floração é preciso que a temperatura durante a noite varie entre 8° e 11°.

• PAPHIOPEDILUM

Com cerca de 96 espécies catalogadas, essa orquídea é conhecida como orquídea sapinho.

Raramente são encontradas em troncos de árvores, comumente elas são terrestres em sobrevivem grudadas em folhas no chão.

São originárias da Ásia, podendo ser encontrada em vários países daquela região.

Para que o cultivo dessa espécie seja um sucesso o ideal é que elas sejam plantadas em vasos ou diretamente na terra, dando bastante atenção ao substrato.

Esta planta precisa ter boa retenção de água, sendo que ele não pode ficar totalmente seco e nem encharcado, seu ponto ideal é úmido.

Os mais indicados são as fibras de coco, musgo de esfagno e casca de pinheiro fino, podem ser usados separados ou misturados.

Essa espécie de orquídea não deve ser plantada diretamente na terra, para não prejudicar o crescimento da planta.

• CYMBIDIUM

São reconhecidas cerca de 69 espécies dessa orquídea, é uma com maior presença em países como a Austrália, China, índia, SriLanka e Malásia.

Além do Japão, Filipinas, Nepal e Vietnã. É uma espécie híbrida há mais de 100ª nos, sendo que sua a descoberta da planta original foi por volta de 1799.

Em sua grande maioria são espécies híbridas, ela utiliza suas raízes para captar água e nutrientes, bem como para se prender ao local onde vive.

Existem poucas espécies terrestres e a estimativa é que haja pelo menos 11 mil espécies dessa orquídea no mundo.

Sobrevivem muito bem em climas mais frios, não suportam luz solar direta, o que pode levar a planta à morte.

Os substratos devem manter a umidade de suas raízes, sem permitir que elas fiquem encharcadas.

Para promover o resfriamento das raízes, durante a noite a planta pode ser regada com água gelada ou gelo, ou ainda ficar exposto ao frio do lado de fora.

Logo, devemos evitar que as raízes fiquem encharcadas, o que seria prejudicial para a planta, você precisa escolher o substrato adequado.

Os mais indicados são fibra de coco, pedra brita, carvão, casca de orquídeas, cada de pinheiro, pedrinhas arredondadas e argila.

Pode ser misturado mais de um tipo de substrato.

• DENDROBIUM

Essa espécie de orquídea possui mais de 1500 tipos catalogados, são nativas de países como a índia, Sri Lanka, Japão, Filipinas, indonésia, Nova Zelândia e outros.

É super-resistente tanto que além das regiões mencionadas acima é possível encontrar espécies no alto do Himalaia até o deserto da Austrália.

Crescem em cima das árvores, é conhecida também como olho de boneca e é considerada uma planta medicinal pelos chineses.

Elas florescem no inverno e na primavera, mas crescem do verão até o outono, final do outono até o inverno é conhecido como período de dormência.

Uma das coisas que dificulta o cultivo dessa espécie de orquídea é que ela não tem um tipo de clima preferido, portanto exige observação.

Alguns tipos se adéquam bem em climas que variam de 20º a 34° durante o dia e de 18° a 24° durante a noite.

Gostam de luminosidade direta, no entanto é preciso observar como as folhas reagem, caso murchem ou fiquem amareladas é sinal de que está havendo excesso.

Para regá-las é importante manter a umidade dos subtratos, sendo assim, caso o tempo esteja chuvoso o ideal é que elas fiquem protegidas.

Quando o tempo estiver seco, elas podem ser colocadas do lado de fora, e regadas com pouca frequência.

Os substratos ideais são os chips de coco, pedaços de carvão, casca de pinus e esfagno, o ideal é que seja preparada uma mistura de todos eles.

É preciso tomar cuidado com a adubação, pois se esta estiver sendo feita em excesso pode acontecer de a orquídea ficar fraca ou ter suas plantas amareladas.

• VANDA

A Orquídea Vanda é mais um gênero de orquídeas com grande quantidade de espécies, seu número chega a 81 unidades catalogadas.

São plantas epífitas, ou seja, vive em árvores, mas são facilmente encontradas em orquidários que cultivam para vender.

Elas crescem verticalmente, sendo que algumas das suas espécies podem chegar até 2 metros de altura.

Sendo originárias da Ásia Oriental, mas podem ser encontradas em outras regiões como a Índia, Montanhas do Himalaia, Filipinas e outras regiões como norte da Austrália.

Esse tipo de orquídea pode gosta de bastante umidade e rejeita a luz solar direta, são espécies epífitas, ou seja, nascem e crescem presas às árvores.

Dispensa substrato, sendo assim deve ser plantada em árvores ou cachepô, sua rega deve ser feita apenas quando as raízes estiverem cinzentas.

O segredo para ter orquídeas lindas dessa espécie é a observação da reação da planta ao clima, luminosidade e umidade.

Se a aparência dela ficar feia, as folhas ficarem amareladas é sinal de que alguma coisa não está boa para ela.

Assim é preciso fazer as mudanças até que ela se adapte bem, cresça forte e floresça.

• ONCIDIUM

Conhecidas também como chuva de ouro, as orquídeas oncidium são nativas da América do Sul e apresentam cerca de 600 espécies.

Sua presença é fortemente marcada no Brasil, Paraguai e Norte da Argentina. Por se adaptar aos mais diferentes climas, as orquídeas são as mais fáceis de serem cultivadas.

Elas se adaptam bem em árvores ou em vasos com substratos, desde que a água seja muito bem drenada, para evitar que a planta fique encharcada.

Se estiver plantada em árvores podem ser regadas diariamente, principalmente no final da tarde ou à noite.

Ela gosta de temperatura que varie entre 14° e 35º graus, no entanto, o extremo não é bem aceitos por essa orquídea.

A adubação pode ser química ou orgânica, no entanto é preciso respeitar a fase da planta.

Em caso de substrato orgânico é preciso que ele seja bem limpo, antes de ser colocado na planta para evitar que bichos passem para a orquídea e traga doenças ou até mesmo provoque a morte.

Há ainda outros gêneros de espécies de orquídeas que merecem nossa atenção. Aqui elas são descritas por seus hábitos mais comuns de sobrevivência.

Ou seja, há grandes chances das espécies apresentadas acima possuírem características que as tornam componentes dos gêneros abaixo.

PRINCIPAIS GÊNEROS DE ORQUÍDEAS

• Orquídeas epífitas: sobrevivem presas a outras plantas, sem, no entanto extrair totalmente seus nutrientes, apenas o necessário para a sua sobrevivência, por isso não podem ser chamados de parasitas.
• Orquídeas Vanilla: possui aroma agradável e flor de cor amarela vibrante. Suas vagens após serem secas são utilizadas para produzir o extrato natural de baunilha, um tempero usado na cozinha mundial.
• Orquídeas do mato: nascem, crescem e florescem no meio da mata presas ao tronco de alguma árvore. É dele que são extraídos os nutrientes que ela precisa para sobreviver.
• Orquídeas Ludisia Dicolor: sua principal característica é o tom acobreado de suas flores, são de fácil cultivo, mas não resistem ao excesso de sol.
• Orquídeas terrestres: estas se adaptam a qualquer tipo de clima, podem chegar até 2 metros de altura e florescer em qualquer estação do ano. Por serem mais resistentes são bem comuns em jardins.
• Orquídeas híbridas: são resultado do cruzamento de espécies, sendo assim carregam características de suas plantas originais. As condições para seu cultivo são das mais variadas, devido à sua mistura de espécies.
• Orquídeas negras: diferente do que seu nome afirma, suas flores são de tons vermelhos bem escuros, são consideradas as orquídeas mais bonitas do mundo.
• Orquídeas Brasileiras: são originárias do Brasil, suas cores e formatos variam bastante, se adaptam bem ao clima tropical do país, sendo assim não necessitam de cuidados extremos em seu cultivo.

CUIDADOS BÁSICOS COM AS ORQUÍDEAS

Cultivar orquídeas não é uma tarefa fácil, pois cada espécie tem as suas particularidades, sendo assim exigem muito cuidado e atenção.

Mantê-las bonitas e saudáveis exige mais olhar crítico e amoroso do que necessariamente aprender técnicas de cultivo, embora elas também sejam muito importantes.

No entanto, alguns cuidados básicos são essenciais para a sobrevivência dessas preciosidades.

Além de utilizar os substratos adequados, é preciso observar as reações das orquídeas diante da situação em que foi exposta.

Sua forma de conversar com seu dono é reagindo por meio da fraqueza, das folhas amareladas, da recusa em florescer e desenvolver e por aí vai.

Por isso, observá-las diariamente é tão importante. Além disso, conhecer as preferências naturais da espécie de orquídea também é necessário.

Pois assim fica mais fácil adequar o ambiente para que a planta cresça saudável e bonita.

Conheça agora informações importantes sobre cada passo ao cultivar orquídeas, independente da sua espécie:

SUBSTRATOS

A maioria dos tipos de orquídeas não precisa de terra para sobreviver, por isso o uso de substratos.

Os tipos mais comuns são a fibra de coco, pedra britada, carvão vegetal, caroço de açaí triturado, argila expandida e esfagno.

Eles são ótimos para o cultivo, pois oferecem todos os nutrientes que a planta precisa para crescer saudável.

Além de proporcionar uma boa drenagem da água.

OBSERVAÇÃO

Para cultivar orquídeas você precisará dedicar tempo a elas, pois suas reações diárias é que mostram o seu nível de satisfação com o local onde foram colocadas.

Algumas características fornecem informações importantes e direcionam suas ações para salvar a planta.

• Folhas amarelas ou bulbo encolhido: indicam que pode haver excesso de água ou falta de nutrientes, portanto verifique se está havendo o correto escoamento da água e se o uso de subtrato está em quantidades corretas.
• Pontos pretos indicam queimaduras do sol ou problemas relacionados ao excesso de água ou falta de nutrientes.
• Manchas ou buracos nas folhas indicam ataques de fungos ou bactérias, que podem ter vindo dos substratos.
• Folhas enrugadas é sinal de falta de água.
• Vasos com pontos amarelos: indica que algum fungo ou bactéria está por perto, o ideal é que a orquídea seja retirada e plantada em outro lugar.

SOL FORTE E CORRENTE DE VENTO

Dos muitos tipos de orquídeas, algumas espécies que são muito sensíveis ao excesso de calor, de luminosidade e vento.

As varandas são os locais adequados para expor esse tipo de planta, mais ainda assim é preciso ficar atento á variação climática e a posição do sol.

Mais uma vez a observação é necessária para ver a reação da planta e tomar atitudes para sanar o problema.

LEIA SOBRE A ESPÉCIE

A primeira coisa que você deve fazer ao adquirir uma orquídea seja comprando ou ganhando de presente é verificar qual é a sua espécie, como mencionado são muitos tipos de orquídeas.

Isso é importante para que você saiba as particularidades dela e a coloque em um ambiente que seja adequado às suas preferências.

Procurar saber a espécie, tipos de orquídeas, e gênero vai nortear o cultivo desde o primeiro momento.

Espécies que sobrevivem melhor em árvores, terão maior dificuldade em se adaptar em vasos, o mesmo pode acontecer com espécies que se adaptam melhor ao solo.

Por isso, buscar informações é tão importante, isso evitará que a sua planta adoeça e morra.

CONCLUSÃO

A orquídea é uma das plantas mais bonitas e elegantes que conferem a qualquer ambiente um ar de sofisticação e luxo.

Porém seu cultivo exige muitos cuidados, que podem ser aprendidos à medida que você se esforça na busca de informações e também convive com a planta.

Ter uma orquídea em casa exige dedicação e cuidado, para ter plantas bonitas e saudáveis você precisará dedicar-se ao cuidado com elas.

Embora não haja nada de extraordinário, se qualquer um dos cuidados for negligenciado você pode até mesmo perder a sua planta.

Além das orquídeas deixarem o ambiente muito mais aconchegante e com ar de sofisticação, elas perfumam e ainda servem como produtoras de temperos como a baunilha.

Algumas espécies de orquídeas se adaptam a diferentes espaços e climas, luminosidade e base, ou seja, podem ser plantadas em solos, cachepô ou vasos com substratos adequados.

Dessa forma até as pessoas que vivem em espaços mais apertados podem cultivar essa espécie tão bonita.

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